top of page

Terapia a Laser pode aliviar dores de cabeça pós‑COVID: evidência científica e implicações clínicas

  • Foto do escritor: Tiago Fernandes Lara
    Tiago Fernandes Lara
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura
dores de cabeça pós‑COVID

Desde o início da pandemia de COVID‑19, muitos pacientes relataram sintomas persistentes mesmo após a fase aguda da infecção. Entre eles, destaca-se a cefaleia pós‑COVID, muitas vezes resistente aos tratamentos convencionais. Uma pesquisa recente apoiada pela CAPES apresenta dados promissores: a fotobiomodulação (terapia a laser de baixa potência) pode ser uma alternativa eficaz, não invasiva e de baixo custo para combater essa condição.

O estudo: proposta e metodologia

O projeto que investigou esse efeito é intitulado “Efeito da laserterapia transcutânea sistêmica versus

local na cefaleia tipo tensional e nas dores orofaciais em indivíduos vírus da Covid‑19: ensaio clínico programático randomizado”.

Coordenado pela professora Lara Jansiski Motta (Uninove/SP), o ensaio foi selecionado pelo programa “Impactos da Pandemia”, da CAPES, que investe fortemente em pesquisas sobre sequelas da COVID‑19.

Participaram do estudo 18 pesquisadores de diferentes níveis (graduação, mestrado, doutorado e pós‑doc), distribuídos em uma equipe multidisciplinar.

O dispositivo investigado se assemelha a uma pulseira posicionada no punho, atuando por fotobiomodulação transcutânea com laser de baixa potência. A aplicação é indolor, e não causa desconforto durante o tratamento, o que favorece a adesão dos pacientes.


Resultados preliminares e impactos clínicos

Os achados divulgados até o momento mostram:

  • Redução significativa na dor relatada pelos participantes

  • Melhorias na qualidade de vida: maior capacidade de realizar atividades profissionais e caminhar, além de padrões de sono mais saudáveis

  • Boa adesão ao tratamento, provavelmente influenciada pela natureza indolor da técnica

Ainda estão em análise os biomarcadores relacionados à dor, cujos resultados poderão fortalecer ainda mais o respaldo científico da técnica.

Do ponto de vista social e de saúde pública, essa alternativa apresenta grande potencial:

  1. Redução do uso de medicamentos analgésicos, com menor risco de efeitos adversos

  2. Baixo custo e escalabilidade, facilitando a disseminação nos serviços de saúde

  3. Inovação terapêutica para COVID longa, abrindo caminho para protocolos que vão além das intervenções convencionais


Por que essa evidência importa para quem atua com laserterapia?

Para você que já trabalha (ou deseja trabalhar) com terapia laser, especialmente no contexto da Ecco Fibras, esse estudo reforça pontos importantes:

  • A versatilidade da fotobiomodulação, não apenas para lesões musculoesqueléticas, mas também para condições neurológicas como dores de cabeça pós‑COVID

  • A importância de dispositivos confiáveis, precisos e confortáveis ao paciente — especialmente em casos em que a aderência ao tratamento é essencial

  • A necessidade de acompanhar e aplicar evidências científicas emergentes nos protocolos clínicos, garantindo que sua prática esteja alinhada com o que há de mais recente em pesquisas

 
 
bottom of page